DS/Porto Alegre defende legitimação social em nota
A diretoria da DS/Porto Alegre distribuiu ontem nota entre seus filiados em que conclama os colegas à luta pela valorização dos auditores-fiscais da Receita Federal e pela justiça tributária, dentro da política de legitimação social defendida pelo Unafisco, que colabora não apenas para o pleno reconhecimento do nosso trabalho pela sociedade, como também para um Brasil mais justo.Na nota, a DS/Porto Alegre lembra que a valorização dos AFRFs passa por um sindicato forte, coeso e, sobretudo, coerente na luta pelos princípios defendidos pela categoria. Nesse sentido, os colegas de Porto Alegre criticam a forma com que o sítio “opiniaoafrf”, em editorial intitulado “Consultoria Tributária”, tentou desqualificar o trabalho da DEN, mais especificamente o da diretora de Estudos Técnicos, Clair Hickmann. O editorial se referia às declarações de Clair Hickmann à matéria publicada no Diário do Comércio (SP), reproduzida da Agência Brasil, sobre adesão ao Simples.“Como todos sabem, Clair tem se destacado à frente da sua pasta e desenvolveu, juntamente com sua equipe, estudos considerados fundamentais para subsidiar a luta dos AFRFs. (...) A busca por uma tributação mais justa não é mero capricho ou desejo da Direção Nacional. A legitimação social, que este grupo pretendeu reduzir a uma política de inserção na mídia tão somente, é muito mais que isso. É uma imposição para que sejam mantidas nossas atribuições e sejamos reconhecidos pela sociedade como autoridades e que, portanto, façamos jus a uma remuneração condizente com o cargo”, destaca a DS/Porto Alegre no seu texto.A nota destaca a contradição de a SRF esvaziar a carreira dos AFRFs, retirando atribuições e poderes e, ao mesmo tempo, impondo responsabilidade e sanções sem levar em conta que o trabalho do auditor, muitas vezes, é prejudicado pela falta de estrutura e de pessoal da própria Receita Federal.“Parece mesmo que a Administração é contra os AFRFs, pois é contra a precedência da SRF na Aduana, contra a implantação do nosso plano de carreira, contra uma remuneração desatrelada a metas, contra um processo justo de remoções, contra a paridade, enfim, contra a categoria AFRF, tanto que pretende implantar a carreira gerencial”, destaca a nota de Porto Alegre.