Auditores vão decidir sobre paralisação
A Assembléia Nacional de amanhã (2/10) decidirá se aprova um calendário de mobilização que prevê paralisação, caso o Governo Federal não nos apresente uma proposta aceitável. Se a categoria aprovar a paralisação, ela poderá ser por 24 horas no dia 25 de outubro, ou de 48 horas nos dias 25 e 26 de outubro. De acordo com as considerações disponíveis desde sexta-feira na Área Restrita, a continuidade ou não do movimento paredista será ratificada pela Plenária Conjunta do Unafisco e da Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), marcada para os dias 22 e 23 de outubro, em Brasília. A plenária também decidirá sobre as paralisações das semanas subseqüentes, inclusive por tempo indeterminado, se for o caso.No entendimento da DEN, é indispensável que a Classe sinalize claramente que está disposta a exigir um tratamento condizente com sua importância para o Estado. O governo deve compreender que os Auditores-Fiscais, apesar de não desejarem chegar a tal ponto, não estão brincando ou blefando quando dão a entender que a continuidade de um tratamento discriminatório por parte do Governo levará a Classe a uma greve de conseqüências imprevisíveis, cuja responsabilidade, diante da disposição para negociação por parte do Unafisco, será do Governo. Conforme divulgamos no último Boletim, o secretário de Recursos Humanos do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Duvanier Paiva, afirmou que a proposta do Governo será feita no dia 22, ou seja, um dia antes do prazo final acertado para o encerramento das negociações. Dois novos encontros com o secretário estão agendados para os dias 17 e 22 de outubro. Até lá temos de mostrar ao Governo que não aceitaremos outra proposta que não seja no sentido da valorização do trabalho do Auditor-Fiscal, com o mesmo respeito e reconhecimento reservado a outras carreiras típicas de Estado. E para isso precisamos desde já organizar a luta, inclusive nos preparando para um movimento paredista, se ele for inevitável.Além de definir o calendário, os colegas terão a tarefa de eleger um representante de cada DS para o Comando Regional de Mobilização. Essa instância será fundamental tanto para organizar a luta por região fiscal quanto para a definição do Comando Nacional. Os outros indicativos podem ser conhecidos e debatidos no fórum de discussão do nosso site e na área restrita.