Faltam 13 dias: é hora de intensificar a mobilização
Hoje é dia de Assembléia Nacional. Faltam 13 dias para que o Governo demonstre se dará o devido valor ao trabalho dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil e é hora de intensificarmos a mobilização. Cabe a cada um de nós deixar claro que não aceitaremos integrar a segunda divisão do serviço público e para isso é fundamental que tenhamos consciência da importância desse momento de organização, participando ativamente das deliberações da Classe. Na assembléia desta quarta-feira, elegeremos os delegados para a Plenária Nacional Conjunta, que será realizada nos dia 22 e 23 de outubro. O último dia da plenária coincidirá com a data final para o governo apresentar uma proposta aos Auditores-Fiscais. Após avaliar a proposta e deliberar sobre possível paralisação, a plenária remeterá suas decisões para a Assembléia Nacional do dia 25 de outubro, que decidirá os rumos do movimento, caso o Governo não atenda à expectativa da Classe. É importante ressaltar que o entendimento da plenária acerca da manutenção ou não da paralisação de 48 horas prevista para os dias 25 e 26 também será objeto de deliberação pela Assembléia Nacional do dia 25 de outubro. Eixos da pauta – Analisaremos também se outros itens devem ser incluídos como eixo principal na pauta de reivindicações: o restabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; a devida transposição e a elevação do inicial da carreira para solucionar o fosso salarial; e a não-vinculação de nossa remuneração a metas. Essa proposta foi aprovada pelo CDS da semana passada. A reconquista da paridade é uma luta histórica da categoria. Apesar de haver uma garantia constitucional (artigo 40) que estabelece a paridade, sucessivos governos tentam “burlar” a lei maior estabelecendo parâmetros diferenciados para concessão de gratificações (foi assim na criação da GDAT e agora com a Gifa). Fosso – Uma das lutas prioritárias da Classe é pôr fim ao chamado “fosso salarial”, que se traduz numa insustentável distorção em nossa tabela remuneratória. “Trata-se de uma situação crítica para a RFB, uma vez que essa injustiça gera conflitos e desânimos entre o corpo funcional. Não há mais como conviver com isso”, afirmou Rogério Calil, secretário-geral do Unafisco. Da mesma forma que é preciso combater tal injustiça, que já foi reconhecida pelo próprio Governo, é necessário também acabar com a possibilidade de vincular nossa remuneração ao cumprimento de metas. Todos os indicativos desta assembléia estão disponíveis na Área Restrita do site do Unafisco.