A Coordenação de Licenciamento Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) de Porto Alegre vai analisar o Relatório de Impacto Ambiental (RIA) do projeto de construção do novo teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa).
POLÍTICA Impacto ambiental da obra será analisado 4/9/2008 A Coordenação de Licenciamento Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) de Porto Alegre vai analisar o Relatório de Impacto Ambiental (RIA) do projeto de construção do novo teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa). Elaborado pela Profill Engenharia, o documento foi entregue na manhã de ontem ao titular da Smam, Miguel Wedy, pelo presidente da Fundação Ospa, Ivo Nesralla. A maquete do novo teatro já foi apresentada oficialmente no dia 8 de julho, no Palácio Piratini. "O projeto é prioridade para nós, tanto por sua relevância cultural quanto por tratar-se de um marco como a primeira construção pública ambientalmente correta do Brasil", destaca Wedy. O secretário enfatizou ainda que a liberação da licença prévia será feita com a maior brevidade possível. O último concerto da Ospa - a segunda orquestra mais antiga do País - foi realizado no dia 1 de julho. Atualmente, os músicos utilizam o Piratini para ensaiar. Durante 24 anos, a sede da instituição funcionou na avenida Independência. A intenção da Ospa é construir o novo teatro na avenida Loureiro da Silva, em uma área de cinco mil metros quadrados, ao lado da Câmara de Vereadores da Capital. Com investimento estimado em R$ 34 milhões, a sala sinfônica deverá ter capacidade para 1,5 mil pessoas. A proposta é construir um "edifício verde", com funcionamento ecologicamente correto, prevendo reaproveitamento de água, uso de energia solar e de telhado verde. Todos os materiais de instalações elétrica, hidráulica, estruturais e de sistema de ar-condicionado devem ser certificados para que a obra possa candidatar-se ao título de "greenbuilding", conforme explicou o engenheiro civil Ismael Solé, responsável pelo projeto. O objetivo é priorizar a integração com o Guaíba e o parque Harmonia com espaços voltados para a orla. "Nossa intenção é romper com a idéia de que música erudita é para a elite econômica", ressalta Nesralla. O projeto de lei da prefeitura para a concessão de área foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal e debatido em audiência pública. A escolha do local levou em conta a qualificação da paisagem urbana, o potencial turístico e a acessibilidade metropolitana, além de estudos do impacto ambiental e da adequação ao padrão de índice de construção permitido. http://jcrs.uol.com.br/noticias.aspx?pCodigoArea=35 esponsabilidade Civil - 03.09.2008 Trabalhista - 03.09.2008